O Sistema FMUSP-HC vai celebrar os 80 anos do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP com uma série de eventos nesta última
semana deste mês de junho. Destacam-se o lançamento do livro “Missão
HC: Covid-19”; uma exposição sobre a pandemia organizada pelo Museu
Histórico da FMUSP e a cerimônia da Cápsula do Tempo, cujo conteúdo será
aberto no ano de 2044.
Futuro
A partir das 9h30 da terça-feira (25/06), a celebração movimentará o
saguão principal do prédio do Instituto Central - o berço do HCFMUSP
inaugurado em 1944, do qual surgiram os institutos que hoje formam o
Complexo. A Cápsula do Tempo conterá mensagens de convidados especiais
que vivenciaram o enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Esses convidados são dirigentes da Instituição, colaboradores e
parceiros que representam cada uma das áreas do HCFMUSP. O objetivo das
mensagens é manifestar as aspirações do presente para o futuro,
considerando os pilares da assistência, ensino, pesquisa e inovação. A
abertura da Cápsula do Tempo está programada para o ano de 2044, quando
então o HCFMUSP estará completando o primeiro centenário de sua
fundação.
Livro
Ao longo da celebração, será lançado o livro “Missão HC: Covid-19”, de
autoria da Diretora da FMUSP e Presidente do Conselho Deliberativo do
HCFMUSP, Profª. Drª. Eloísa Silva Dutra de Oliveira Bonfá; do Diretor
Clínico do HCFMUSP, Prof. Dr. Edivaldo Massazo Utiyama e do Pró-Reitor
de Graduação da Universidade de São Paulo (USP), Prof. Dr. Aluísio
Cotrim Segurado. Eles planejaram e comandaram a linha de frente que
enfrentou a pandemia do coronavírus e representou um marco na história
da Instituição. À época, a Profª. Drª. Eloisa Bonfá era a Diretora
Clínica da Instituição; o Prof. Dr. Edivaldo Utiyama, então Vice-Diretor
Clínico e o Prof. Dr. Aluísio Cotrim Segurado presidia o Conselho
Diretor do Instituto Central. Com uma grande mobilização coletiva sob
coordenação de um Comitê de Crise, uma série articulada de ações entre
as áreas assistenciais e administrativas mobilizou profissionais de
saúde para a maior crise de saúde pública já vivida mundialmente.
Essa mobilização foi iniciada em março de 2020 e concluída em setembro
do mesmo ano. Na época, o Instituto Central transferiu para outros
serviços do Complexo 400 pacientes internados que não apresentavam
suspeita ou confirmação do coronavírus. Dessa forma, o ICHC foi isolado
para receber exclusivamente pacientes com diagnóstico da Covid-19.
Assim, nesta primeira fase, 900 leitos, sendo 200 de UTI, foram
liberados, aumentando a capacidade e qualidade do atendimento. Cerca de
6.000 colaboradores atuaram na linha de frente.
Exposição
Na mesma terça-feira (25/06), a celebração destaca a inauguração da
exposição “HC e a Covid-19: o Combate à Pandemia” organizada com a
curadoria do Museu Histórico da FMUSP. Um dos legados desse período de
enfrentamento da Covid-19 refere-se ao uso de tecnologia na comunicação
com familiares para passagem de boletim sobre os pacientes e a visita
virtual feita com dispositivos móveis.