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Professor da Faculdade de Medicina da USP ganha prêmio internacional por pesquisas sobre Alzheimer

Professor da Faculdade de Medicina da USP ganha prêmio internacional por pesquisas sobre Alzheimer


Ricardo Nitrini é professor da Faculdade de Medicina da USP e estuda a demência no Brasil

O Prof. Ricardo recebeu o Prêmio Henry Wisniewski de Contribuição ao Longo da Vida (Lifetime Achievement Award), na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (Alzheimer’s Association International Conference - AAIC) que ocorreu na cidade da Filadélfia, EUA, no período de 28/07 a 01/08. Esta conferência é o congresso mais importante no campo do estudo em Demências e da Doença de Alzheimer.

Perfil da demência no Brasil

O Professor Nitrini realiza pesquisas sobre neurologia cognitiva e comportamental, especialmente na área de demência. “Comecei a fazer neurologia quando o Alzheimer era considerado uma doença rara”, recorda.

Ele conta que, na época em que começou a estudar, o conceito da doença se expandiu, englobando o que era considerado Alzheimer (apenas ocorrências em pessoas com menos de 65 anos) e a chamada demência senil, que afetava os mais idosos.

Os estudos sobre a doença eram realizados na população europeia, e o Professor Nitrini liderou pesquisas sobre a epidemiologia da demência no Brasil, revelando as parcelas mais afetadas no País. Ele também investigou novos métodos de diagnóstico voltados para a população brasileira.

Além disso, ao identificar que a frequência da demência é muito maior no indivíduo de baixa escolaridade, colaborou Ricardo Nitrini é professor da Faculdade de Medicina da USP e estuda a demência no Brasil Professor da Faculdade de Medicina da USP ganha prêmio internacional por pesquisas sobre Alzheimer com o conceito de reserva cognitiva (ao estimular a cognição, por exemplo, com estudos, a pessoa protege seu cérebro de doenças neurodegenerativas).

Próximos passos

No Departamento de Neurologia da USP, onde atua há quase 50 anos, Nitrini fundou o Grupo de Neurologia Cognitiva e Comportamental. Já no Hospital das Clínicas, criou o Centro de Referência para Transtornos Cognitivos. O pesquisador é ainda fundador da revista científica Dementia & Neuropsychologia.

Atualmente, ele tem pesquisado o cérebro de superidosos, aqueles que possuem uma memória afiada mesmo frente ao envelhecimento, junto com o cientista Adalberto Studart. Também analisa biomarcadores de doenças neurodegenerativas em macacos-prego, considerados os macacos mais inteligentes das Américas.

O Professor participa ainda de uma pesquisa mundial junto à Associação de Alzheimer sobre a prevenção da doença em pessoas com predisposição genética, coordenando os esforços na América Latina, e quer mais. O pesquisador busca a oportunidade de criar uma Clínica da Memória, onde os pacientes com Alzheimer que hoje são atendidos no Hospital das Clínicas da USP possam ser recebidos de forma mais acolhedora. “É muita coisa (que ainda quero fazer).”

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