Em carta enviada pelo Papa Francisco ao Arcebispo Rino Fisichella (Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização), o Jubileu de 2025 (ou “Ano Santo”) é descrito como “um acontecimento de grande relevância espiritual, eclesial e social” na vida da Igreja Católica. Para o Cônego João Inácio, o Ano Jubilar remete ao espírito de “vivermos a fraternidade comum, a partilha, para que, assim, a gente seja mais parecido com aquilo que Deus pede para a humanidade”.
As relíquias ficaram expostas no hall de entrada do ICHC para, depois, serem levadas em visitas a pacientes internados e serem acolhidas na Capela do 11º andar. “A presença das relíquias nos hospitais é um grande convite a confiarmos em Deus”, disse o Cônego João Mildner. “Esses santos, que deram a sua vida ao auxílio aos enfermos, principalmente São Camilo, que dedicou a sua vida aos doentes, principalmente nas pandemias; [eles] nos remetem para Deus. E como eu disse hoje de manhã, na abertura [da celebração], nesse momento especial, um hospital desse porte é uma catedral, onde existe um altar justamente dedicado a todos aqueles que fizeram de sua vida um serviço àqueles que sofrem, que são os prediletos ao coração de Jesus.”

MENSAGEM DE ESPERANÇA
O Vigário Episcopal explicou que “o Jubileu nos aponta para a esperança”, e lembrou uma mensagem dada pelo Papa Francisco, que, atualmente, se recupera de um longo período de internação. “[Ele] nos pede para não perdermos a esperança, sempre confiar em Deus. Nele está a nossa segurança. E uma vez que temos esperança, essa esperança não decepciona, porque a esperança brota do amor, e o amor é eterno, como Deus é eterno. Esse é o grande desafio que esse encontro traz para todos nós, como hospital e como equipe de Pastoral dentro da instituição.”